Sophia de Mello Breyner Andresen

Mar sonoro, mar sem fundo, mar sem fim.
A tua beleza aumenta quando estamos sós
E tão fundo intimamente a tua voz
Segue o mais secreto bailar do meu sonho
Que momentos há em que eu suponho
Seres um milagre criado só pra mim.

domingo, 9 de setembro de 2007



Dia do mar no ar

Dia do mar no ar, construído
Com sombras de cavalos e de plumas

Dia do mar no meu quarto – cubo
Onde os meus gestos sonâmbulos
deslizam
Entre o animal e a flor como medusas.

Dia do mar no ar, dia alto
Onde os meus gestos são gaivotas
que se perdem
Rolando sobre as ondas, sobre as
nuvens.

4 comentários:

Anônimo disse...

Que beleza de homenagem nesse cantinho delicado de poesias.
lindos dias,
beijos

Anônimo disse...

Ai ai..vc está arrasando nas fotos heim!!! coisa de louco, e tudo se encaixando muito bem, imagem e poemas, vc é linda, beijinhos.

Anônimo disse...

Parabens Amiga!! que esse blog lhe traga muitas coisas boas, vindo do mar ou não....rs beijos

Anônimo disse...

Ola menina, tudo bem ?
Aí que saudades do mar.
Adorei aqui.
beijos e bom fim de semana.
Célia