Sophia de Mello Breyner Andresen

Mar sonoro, mar sem fundo, mar sem fim.
A tua beleza aumenta quando estamos sós
E tão fundo intimamente a tua voz
Segue o mais secreto bailar do meu sonho
Que momentos há em que eu suponho
Seres um milagre criado só pra mim.

sábado, 8 de setembro de 2007



As minhas mãos mantêm as estrelas,
Seguro a minha alma para que não quebre
A melodia que vai de flor em flor,
Arranco o mar do mar e ponho-o em mim
E o bater do meu coração sustenta o ritmo das coisas.

Um comentário:

Carmim disse...

Fico a ler todas as poesias, mas gosto tanto de tudo que fico sem saber muito bem o que dizer.

Acho fenomenal a forma como encontras sempre as imagens certas, como se tivessem sido feitas a pensar nas palavras, ou as palavras inspiradas na imagem...

Parabéns por este Mar... ADORO tudo aqui!

Beijo enorme.