Sophia de Mello Breyner Andresen
Mar sonoro, mar sem fundo, mar sem fim.
A tua beleza aumenta quando estamos sós
E tão fundo intimamente a tua voz
Segue o mais secreto bailar do meu sonho
Que momentos há em que eu suponho
Seres um milagre criado só pra mim.
A tua beleza aumenta quando estamos sós
E tão fundo intimamente a tua voz
Segue o mais secreto bailar do meu sonho
Que momentos há em que eu suponho
Seres um milagre criado só pra mim.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
sábado, 30 de maio de 2009
quinta-feira, 30 de abril de 2009
quarta-feira, 29 de abril de 2009
segunda-feira, 27 de abril de 2009
domingo, 29 de março de 2009
Em Hydra, evocando Fernando Pessoa
Quando na manhã de Junho o navio ancorou em Hydra
(E foi pelo som do cabo a descer que eu soube que ancorava)
Saí da cabine e debrucei-me ávida
Sobre o rosto do real - mais preciso e mais novo do que o
imaginado
Ante a meticulosa limpidez dessa manhã num porto
Ante a meticulosa limpidez dessa manhã num porto de uma
ilha grega
Murmurei o teu nome
O teu ambíguo nome
...
O teu destino deveria ter passado neste porto
Onde tudo se torna impessoal e livre
Onde tudo é divino como convém ao real
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