Sophia de Mello Breyner Andresen

Mar sonoro, mar sem fundo, mar sem fim.
A tua beleza aumenta quando estamos sós
E tão fundo intimamente a tua voz
Segue o mais secreto bailar do meu sonho
Que momentos há em que eu suponho
Seres um milagre criado só pra mim.

segunda-feira, 1 de junho de 2009




No ponto

No ponto onde o silêncio e a solidão
Se cruzam com a noite e com o frio,
Esperei como quem espera em vão,
Tão nítido e preciso era o vazio.

2 comentários:

Morgana - Euluazinha disse...

Cade vc que some e abandona todo esse mar aqui...
Volte logo, saudades dospoemas e fotos...
Beijinhos.

Vicky disse...

Blog maravilhoso!
Lindas poesias,lindas imagens.