Sophia de Mello Breyner Andresen

Mar sonoro, mar sem fundo, mar sem fim.
A tua beleza aumenta quando estamos sós
E tão fundo intimamente a tua voz
Segue o mais secreto bailar do meu sonho
Que momentos há em que eu suponho
Seres um milagre criado só pra mim.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007



A Estátua

Nas suas mãos a voz do mar dormia
Nos seus cabelos o vento de esculpia

A luz rolava entre os seus braços frios
E nos seus olhos cegos e vazios
Boiava o rasto branco dos navios.

Um comentário:

Carmim disse...

Ando com um mundo de coisas para fazer e sem grande tempo para nada, mas não podia deixar de passar e desejar um ano de 2008 cheio de luz e sorrisos!

Informo que provavelmente mudarei de casa. O Girassol continua "no ar", mas deixo o endereço do novo refúgio:

www.vivovermelho.blogspot.com

Beijos.